Título Original: Archer's Voice
Série: Signos do Amor
Autora: Mia Sheridan
Editora: Arqueiro
Páginas: 336
Livro cedido pela editora parceira
Cada livro da coleção Signos do Amor é inspirado nas características de um signo do Zodíaco. Baseado na mitologia de Sagitário, A voz do arqueiro é uma história sobre o poder transformador do amor.
Bree Prescott quer deixar para trás seu passado de sofrimentos e precisa de um lugar para recomeçar. Quando chega à pequena Pelion, no estado do Maine, ela se encanta pela cidade e decide ficar.
Logo seu caminho se cruza com o de Archer Hale, um rapaz mudo, de olhos profundos e músculos bem definidos, que se esconde atrás de uma aparência selvagem e parece invisível para todos do lugar. Intrigada pelo jovem, Bree se empenha em romper seu mundo de silêncio para descobrir quem ele é e que mistérios esconde.
Alternando o ponto de vista dos dois personagens, Mia Sheridan fala de um amor que incendeia e transforma vidas. De um lado, a história de uma mulher presa à lembrança de uma noite terrível. Do outro, a trajetória de um homem que convive silenciosamente com uma ferida profunda.
Archer pode ser a chave para a libertação de Bree e ela, a mulher que o ajudará a encontrar a própria voz. Juntos, os dois lutam para esquecer as marcas da violência e compreender muito mais do que as palavras poderiam expressar.
Li este livro já faz um tempo, mas só agora consegui fazer a resenha, primeiro porque me faltam palavras para falar sobre este livro, e também porque meus horários estão bem complicados por causa do trabalho e da faculdade.
A Voz do Arqueiro nos trás Bree, que se mudou para Pelion para ficar longe do lugar onde ela sofreu um grande trauma, algo que a persegue até em sonhos, que a faz ter muito medo.
Pelion é um cidadezinha bem agradável e Bree se adapta rapidamente, consegue um emprego e conhece Archer.
Archer é um homem mudo, misterioso, não tem família e a cidade o ignora.
Fiquei boquiaberta quando ele ergueu a mão e sinalizou: Boa noite, Bree. Em seguida, virou de costas novamente e, segundos depois, tinha sumido. Encostei no meu carro e sorri como uma boba.Archer também tem seus traumas, não teve uma vida fácil e guarda segredos que o restante da cidade não faz ideia.
Bree fica intrigada com Archer e aos poucos se aproxima dele e aos poucos consegue tirá-lo da bolha em que ele esteve ao longo dos anos, tarefa essa nada fácil, pois Archer não se acha digno de viver a vida de fato, além de apenas ser alguém invisível na cidade.
Sei que provavelmente sou a última pessoa que você quer ver neste momento, mas achei que , se ficasse sentado na sua varanda, você não ficaria com medo. Não estaria sozinha.Juntos eles se descobrem, descobrem um amor capaz de curar, de transformar.
Quando eu digo que este livro me deixou sem palavras, é porque ele foi simplesmente o livro mais lindo que li este ano e um dos mais lindos que li na vida.
O amor do Archer e da Bree é lindo demais, e as cenas de sexo foram super bem colocadas, sem exageros e nada apelativas.
A Bree foi uma personagem que me cativou logo no início da leitura, principalmente porque apesar do que ela sofreu, ela não fica de mimimi igual algumas mocinhas por aí.
Já o Archer....Ahhh, o Archer! Ele é o personagem mais lindo, doce, encantador que já li, e ele não é só lindo fisicamente, ele é lindo por dentro.
Quanto à beleza física, ele não faz ideia da beleza que possui e na verdade nem o restante da cidade, já que ele se escondia atrás da barba e dos cabelos compridos, mas o que realmente encanta no Archer é a fragilidade dele (adoro esses mocinhos sofridos hahaha), dá vontade de protegê-lo e acabar com a angústia que ele sente.
Os personagens secundários tem papel relevante durante o desenrolar da história, Bree faz bons amigos na cidade.
A narrativa é feita em primeira pessoa intercalando os pontos de vista da Bree e do Archer, então dá para ter uma visão bem ampla de toda a história, e foi impossível não me conectar completamente com os dois.
O final do livro é lindo demais e eu não esperava final melhor. Desnecessário dizer que chorei horrores lendo o livro né?
[...]É só...a vida. E não importa quem somos, temos que lidar com a sorte que nos cabe, por mais terrível que ela possa ser, e tentar fazer o melhor para seguir em frente de qualquer modo, ter esperança de qualquer modo... ter fé de que há um propósito para a nossa jornada.