Título Original: Prodigy - A Legend Novel
Autora: Marie Lu
Editora: Rocco Joveno Jovens Leitores
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Considerada pelo público e pela crítica internacional uma das melhores sagas de distopia já publicadas, a trilogia Legend, da chinesa radicada nos EUA Marie Lu, conquistou leitores de diversas partes do mundo ao acompanhar o romance improvável entre dois jovens de origens distintas numa realidade opressora. Depois de descobrir, no primeiro livro da série, as medidas extremas que o governo da República é capaz de adotar para proteger alguns segredos, no segundo volume da saga, Prodigy, June e Day assumem a tarefa de assassinar o novo líder político da nação. Mas será que este é o melhor caminho de levar a cabo uma revolução e dar voz ao povo da República?Prodigy é o segundo livro da trilogia Legend.
O mundo passou por catástrofes naturais, causando grandes inundações, entre outras coisas.
As grandes potências do mundo são África e Antártida.
Os EUA não existe mais como é hoje, está dividido entre a República e as Colônias, que estão em guerra, e no centro de tudo estão June e Day.
O livro se inicia no ponto exato em que Legend termina, com June e Day em um trem, fugindo para Las Vegas.
Ambos estão feridos, física e emocionalmente, e esperam poder contar com a ajuda dos Patriotas (grupo rebelde que quer restaurar os Estados Unidos).
Day que sempre esteve à margem da guerra, vê com os Patriotas uma chance de vingar sua família e mais importante: tentar encontrar Éden, seu irmão mais novo que foi capturado pela república.
Os Patriotas tem a intenção de usar Day como um trunfo contra a república, já que ele é considerado uma espécie de herói para a população.
June por sua vez, como sempre muito centrada e pensando friamente, se questiona à respeito dos planos dos Patriotas por vários ângulos.
Descobertas são feitas sobre Metias (irmão da June), sobre a verdade por trás da divisão dos Estados Unidos, que se perdeu ao longo dos anos.
A lealdade de todos são colocadas à prova e chega a dar agonia não saber quem é mocinho quem é vilão em meio a tudo o que acontece.
O Day é muito verdadeiro, nunca agiu por ninguém, apenas por si mesmo, sua família e Tess, sua amiga.
Já a June está numa realidade muito diferente, pois era a menina dos olhos da República e toda hora chega aquele momento que a gente pensa que ela vai mudar de lado.
O foco do livro não é o romance, apesar de ter alguns momentos.
Day e June apesar das diferenças tem uma conexão muito forte, criada através da dor talvez, ou cumplicidade, o fato é que ela existe e eu shippo demais esses dois.
O livro é marcado por momentos de tensão, sempre tem algo acontecendo e aguçando a curiosidade sobre o que está por vir nas próximas páginas e é praticamente impossível parar de ler!
A narrativa é em primeira pessoa e intercala os pontos de vista de Day e June, e é bem legal que até a fonte é diferente para os dois.
A diagramação do livro é bem linda também, tem mapa, tem esses detalhes nas folhas e as marcações de local, horário onde eles estão, é bem legal, senti como se estivesse assistindo um filme, sabe aqueles que as letras vão aparecendo na tela com a localização?
Mas, desta vez, fico firme. Estou cansado de fugir.