Olá pessoal!
Se eu tivesse planejado postar essa resenha hoje não teria dado certo.
Nada mais justo que a resenha de um livro do mito Douglas Adams para comemorar o Dia Do Orgulho Nerd, ou Dia Da Toalha aqui no blog!
Título: Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently
Título original: Dirk Gently's Holistic Detective Agency
Autor: Douglas Adams
Editora: Arqueiro
Páginas: 240
Exemplar cedido pela editora
“Um colossal épico cômico musical romântico policial de horror sobre viagens no tempo, fantasmas e detetives.” — O autor
A série O Mochileiro das Galáxias consagrou Douglas Adams por sua fina ironia e sua capacidade de elaborar histórias hilárias e inusitadas. Porém, essa não foi sua única obra-prima. Também na década de 1980, ele criou o personagem Dirk Gently, cujos elementos principais surgiram quando escrevia episódios para Doctor Who, outro ícone britânico da ficção científica.
Adams morreu em 2001, deixando dois volumes sobre as aventuras do detetive carismático e arrogante. Agora, finalmente, o primeiro livro é publicado no Brasil.
Richard MacDuff é um engenheiro de computação perfeitamente normal que sempre se comportou muito bem, obrigado, até o dia em que deixa uma mensagem equivocada na secretária eletrônica de sua namorada, Susan Way. Arrependido, toma a decisão mais natural possível: escalar o prédio dela e invadir seu apartamento para roubar a fita com a gravação.
Na vizinhança, Dirk Gently bisbilhota os arredores com seu binóculo quando presencia o ato tresloucado do antigo colega de faculdade e decide entrar em contato para lhe oferecer seus serviços investigativos. Depois de uma série de acontecimentos bizarros, o detetive percebe uma interconexão obscura entre a atitude estapafúrdia do amigo e o assassinato de Gordon Way – irmão de Susan e chefe de Richard, que passa a ser suspeito do crime.
De uma hora para outra, os dois veem-se envolvidos num caso incrivelmente estranho, com elementos díspares e desconexos que, no final, conseguem se encaixar de forma perfeita e construir uma trama típica de Douglas Adams.
Depois
acidentalmente de dar um bolo em Susan, e passar uma noite tediosa num jantar com o professor Chronotis, mais conhecido como Reg entre outras pessoas, Richard acaba fazendo uma promessa para a secretária eletrônica de Susan, o que o leva a tentar roubar a fita com a gravação depois, por perceber que não poderá cumprir tal promessa por conta da pressão de Gordon, seu chefe e irmão de Susan, sem saber é claro que Gordon havia sido assassinado e no momento nada mais era que o fantasma de Gordon.
Enquanto isso um Monge Eletrônico se aventura em nosso mundo com sua égua, acreditando nas coisas mais absurdas, pois essa é a função dele: Acreditar.
Acreditar, assim como a função do videocassete é assistir TV, para que outras pessoas não tenham todo esse trabalho. Está sem sentido aqui? No livro também está, porém melhor explicado hahaha!
Dirk entra em cena logo após Richard escalar o prédio de Susan, ele logo percebe que algo não está certo e decide investigar.
E esse é basicamente a base do enredo e dessa louca aventura.
Por meio de uma engenhosa série de negações estratégicas das coisas mais empolgantes e exóticas, pôde criar o mito de que era paranormal, místico, telepata, predestinado, vidente e morcego vampiresco psicosássico.
O que significava "pscosássico"?
Era uma palavra inventada por ele, que negava com veemência que ela tivesse algum sentido.
Meu primeiro contato com Douglas Adams foi a mais de 10 anos quando li a primeira vez O Guia do Mochileiro das Galáxias, que foi um dos únicos livros que reli e tem o Marvin, um robô depressivo que é um dos meus personagens preferidos da vida!
Quando vi Douglas Adams entre os lançamentos de abril, é claro que tinha que solicitar, e para os fãs esse lançamento foi uma agradável surpresa.
O livro é bem curtinho e tão bom que eu leria em algumas horas apenas, pois apesar de mega detalhista, o Douglas tinha uma narrativa muito fluída, mas não o li em algumas horas, li em 3 dias mais ou menos, pois é uma leitura tão deliciosa, que tem que ser "degustada", eu li devagar para sentir cada palavra, pois apesar de ser debochado, divertido, mega louco, esse livro... esse livro é incrível.
Em meio a fantasmas, viagens no tempo, monges eletrônicos, éguas no banheiro e um detetive muito louco, temos uma história que não faz o mínimo sentido, mas ao mesmo tempo faz todo sentido. Confuso não?
Mas a questão é que apesar de cada evento bizarro que acontece aparentemente não ter sentido nenhum, no final tudo se encaixa perfeitamente.
E o que falar da embalagem que veio o livro?
A Arqueiro teve o cuidado de enviar numa caixa de pizza, que tem um significado no livro e enviou esse marcador de gatinho que é mega fofo, e o gato também tem um significado dentro do enredo.
Me desculpem se a resenha ficou um tanto confusa, mas é que realmente é difícil para mim falar desse livro que gostei tanto, Douglas Adams era genial, e é uma pena ele não estar mais entre nós.
Beijos!