[Resenha] Dez Mil Céus Sobre Você

Título: Dez Mil Céus Sobre Você
Título Original: Ten Thousand Skies Above You
Autora: Claudia Gray
Editora: HarperCollins
Páginas: 336
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Livro enviado pela editora

Marguerite Caine fez o impossível, viajando por dimensões alternativas com o Firebird — uma invenção brilhante criada por seus pais, seu namorado, Paul, e o amigo da família, Theo. Mas ela também chamou a atenção de inimigos poderosos, dispostos a sequestrar, chantagear e até matar para usar os poderes do Firebird para propósitos escusos. Quando a alma de Paul é dividida em quatro fragmentos — que se encontram presos dentro de Pauls em outras dimensões —, Marguerite fará qualquer coisa e irá a qualquer lugar para salvá-lo. Mas o preço de seu retorno em segurança é alto. Se ela não sabotar os próprios pais em múltiplos universos, Paul vai continuar perdido para sempre. Mas Marguerite acredita que é possível salvar seu amor sem sacrificar a família, e para isso pede a ajuda do brilhante Theo. Os dois criam um plano para recuperar Paul e o Firebird, mas para que ele dê certo eles precisarão superar um concorrente genial e vão colocar em risco não só sua vida mas também a de todas as versões de si mesmos em várias dimensões. Desta vez a missão leva os dois aos universos mais perigosos até então: uma São Francisco dividida pela guerra, o submundo do crime de Nova York e uma Paris iluminada onde a outra Marguerite esconde um segredo chocante. Cada salto deixa Marguerite mais perto de salvar Paul — mas sua jornada revela verdades sombrias que fazem com que duvide da única constante que encontrou em todos os mundos: o amor que sentem um pelo outro.

Em Mil Pedaços de Você acompanhamos a jornada de Marguerite por outros multiversos em busca de vingança pelo assassinato do pai.

Ela é filha de dois brilhantes cientistas que descobrirm uma forma de viajar por universos paralelos, mas apenas a consciência, então quando algum deles faz uma dessas viagens usando o Firebird (dispositivo que possibilita as viagens), eles assumem o controle do corpo de seu eu da dimensão em que estão.

Ela é a viajante perfeita, devido a um acidente ocorrido no primeiro livro, então as experiências das viagens são diferentes para ela e para outras pessoas.

Ela, sua família e amigos estão em risco por conta da Tríade, organização comandada por Wyatt Conley, quer quer dominar outras dimensões em busca de poder.

Marguerite e Paul depois dos eventos do primeiro livro já viajaram para diversas dimensões, mas quando ele desaparece, ela parece ser a única pessoa capaz de porcurar por ele, e é isso que faz.

Mas as coisas não são tão simples quanto parecem. A alma de Paul foi fragmentada e a única maneira de conseguir reúnir todos os fragmentos e trazê-lo de volta é cedendo às chantagens de Conley.

Nessa nova jornada Theo acompanha Mergueite apesar de seus receiros com viagens interdimensionais, por causa do que sofreu por causa da Tríade, mas a vida dele também depende de Conley que é o único que possui a cura para a doença da qual Theo está sofrendo.

Eu já tinha gostado bastante do primeiro livro. Não costumo gostar de ficção científica, mas essa é bem leve, e o romance, apesar de não ser o foco, contribui para que seja melhor ainda.

Aqui temos uma Marguerite mais madura, e que descobre da maneira mais difícil as consequências que suas ações nos corpos de outra versão dela mesma podem causar.

E conhecendo novas versões de Paul, Theo e o que descobre sobre as versões de si mesma, ela começa a se questionar até que ponto as pessoas podem ter de si mesmas em outros multiversos.

Tipo, se alguém é bom ou mau no universo em que ela vive, ele necessáriamente será bom ou mau em outros universos?

Aprendemos nesse meio-tempo que as pessoas cruzam nosso caminho em muitas dimensões, e que não importa o quão diferentes os mundos sejam, o destino sempre nos aproxima.

Ela e sua família ainda precisam encontrar uma maneira de deter Conley e seu plano em busca de poder, porém novos fatores surgem, e que fogem ao controle deles mais do que imaginaram ser possível.

E é importante ressaltar que tem romance sim, mas é na medida certa, assim como outros fatores como alguns momentos mais tensos, entre outras coisas.

Eu que já tinha gostado do primeiro livro devo dizer que esse conseguiu superar.

Os novos mundos que Marguerite conhece, e as personalidades de todos eles que surgem foram muito melhores trabalhados aqui, além do enredo ser mais dinâmico, digamos assim. E o que posso dizer do final? Acabou num momento que MEUDEUSDOCÉUQQFOIAQUILO? É a única reação possível.

Ainda não comecei a ler o terceiro, confesso que estou com medo do que vem por aí. Sou cagona mesmo, gente. Quando pego alguma história que chega num ponto crítico largo um pouco porque preciso de um momento para me preparar para suportar a tensão, e mesmo depois de vários dias ainda não estou pronta para o que vem por aí.

Ainda narrado em primeira pessoa pela Margueirte, a narrativa está ainda mais fluída que em Mil Pedaços de Você, li super rápido.

Dez mil céus e um milhão de universos e ainda seria pouco para viver com você. Nada menos que o para sempre.