[Resenha] Um Milhão de Mundos Com Você

Título: Um Milhão de Mundos com Você
Título Original: A Million Worlds With You
Autora: Claudia Gray
Editora: HarperCollins
Páginas: 320
Compre: Amazon | Submarino
Livro cedido pela editora

O destino do multiverso está nas mãos de Marguerite Caine. Ela está no âmago de uma disputa multidimensional desde que viajou pela primeira vez com o Firebird, a invenção revolucionária dos seus pais. Paul Markov sempre esteve ao lado de Marguerite em suas viagens dimensionais, mas o último golpe da perversa Triad deixou sequelas. Cabe a Marguerite enfrentar a Triad e evitar a destruição dos multiversos... sozinha. Bilhões de vidas estão em perigo. Os riscos nunca foram tão altos.
Nesta épica conclusão da trilogia Firebird, todas as certezas serão questionadas: destino, família, amor... e o multiverso será transformado para sempre.

O livro anterior termina de uma forma que SOCORRO, dá aquela vontade de pegar na hora o próximo.

Um Milhão de Mundos Com Você, é o último livro da Trilogia Firebird, que gira em torno de Marguerite Caine, uma jovem artista, filha de cientistas que criaram um aparelho que permite a viagem para outros universos, e que se torna a viajante perfeita, que é alguém capaz de viajar pelo multiverso sem os problemas que outras pessoas podem ter.

No primeiro livro (confira AQUI a resenha), ela está decidida a se vingar pela morte do pai.

No segundo (confira AQUI a resenha), já com mais experiência, ela tenta salvar o namorado, que sofreu uma fragmentação.

Agora, muito mais experiente, ela finalmente sabe quais são os verdadeiros planos da Tríade, que é quem está por trás de tudo que ela e e as pessoas que ama vem sofrendo, e caso eles consigam colocar os planos em prática, as consequências podem ser catastróficas.

Marguerite e sua família e seus amigos precisam entcontrar uma forma de parar com tudo. De uma vez por todas.

Marguerite amadureceu bastante desde o primeiro livro, e desde o livro anterior ela aprendeu que as viagens podem ter sérias consequências para quem vive no universo visitado, e ela convive com a culpa, assim como Paul, que não se recuperou totalmente depois que teve sua alma fragmentada e voltou pra casa.

Ela sempre vê a semelhanças entre cada versão de si mesma, e depois de descobrir que tinha um versão dela que era do mal, ela se questiona se há essa maldade dentro dela, e o quanto as versões de cada um deles pode ser diferente.

Há mundos em que as coisas são incrivelmente parecidas, e sempre parece haver uma constante: Théo e Paul estão em sua vida, e em alguns mundos ela entende que até poderia ter se apaixonado pelo Théo, mas enfim, na vida dela, no mundo dela, as coisas são como são.

Eu adorei a trilogia, essa exploração dos universos, como alguns eram super tecnológicos e outros havia zero tecnologia.

Eu não curto muito ficção científica, quase nada pra ser bem sincera, mas esse livro é bem light, e tem romance e fala sobre família e amizade e gosto bastante disso.

A narrativa é em primeira pessoa, pela Marguerite e é bem fuída e bem dinâmica, já que sempre tem algo acontecendo.

É uma ótima opção para quem assim como eu não gosta do gênero mas gosta de explorar, já que em nenhum momento ele fica cansativo como outros que tentei ler.
E eu acho que seria bem interessante um filme baseado no livro, ou até uma série, já que dá pra explorar bastante coisa dentro desse universo que a Claudia criou!

E a parte gráfica do livro está impecável e muito bonita!

Viajar o suficiente pelas dimensões deve nos permitir encontrar o herói e o vilão de cada um.